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sábado, 5 de julho de 2014

SIMPÓSIOS TEMÁTICOS



Inscrições para apresentação de trabalho nos Simpósios Temáticos: 22/08 a 22/09 03/10

                             Simpósios Temáticos

Prezados associados e demais interessados. A seguir, apresentamos as ementas dos simpósios temáticos propostos. Antes de decidir por um dos simpósios temáticos, pedimos que considere algumas das questões a seguir:

  • Os simpósios temáticos ocorrerão de modo simultâneo, entre 8h30 e 11h30, de forma que só é possível se inscrever em um deles. O objetivo é incentivar a discussão circunstanciada dos trabalhos inscritos, de modo a tornar as sessões dos simpósios algo mais que simples apresentação dos trabalhos. Nesse sentido, recomendamos que os inscritos acompanhem todas as sessões dos simpósios.
  • Serão confirmados os simpósios que obtiverem, pelo menos, dez inscritos. Diante disso, os interessados poderão inscrever-se em até três simpósios temáticos, indicando a ordem de interesse no formulário de inscrição, que consta no lado direito do blog "links importantes" (preencha numericamente as opções no formulário: 1, 2 e 3). Com essa medida, garantiremos a transferência do inscrito para outro simpósio de seu interesse.
  • Ao realizar a sua inscrição, não se esqueça de enviar o comprovante de pagamento da inscrição em anexo, digitalizado. Os graduados, pós-graduados, professores da Educação Básica e do Ensino Superior deverão, ainda, encaminhar o comprovante de pagamento da anuidade, também digitalizado. Os alunos de graduação não incorrem neste último quesito.
  • Só receberão os certificados de participação aqueles que estiverem em dia com a anuidade e, no caso dos não associados, os que comprovarem, em caso de dúvida, o pagamento das inscrições.
  • O pagamento da inscrição não será devolvido.

ST-1
A Ditadura Civil-Militar e os governos militares na Amazônia: movimentos sociais, instituições e intelectualidade
Proponentes
Prof.ª Dr.ª Edilza Joana Oliveira Fontes ) (UFPA)
Prof. Lic. Davison Hugo Rocha Alves (UERJ)
Ementa
Este simpósio pretende debater as revisões historiográficas em relação aos governos militares e a região amazônica, pretendendo reunir trabalhos que debatem os movimentos sociais, as instituições e a intelectualidade paraense pós-64, para entender a história política construída no Estado do Pará durante os governos militares em relação as alianças e as resistências  que ajudaram a construir uma imagem sobre o regime civil-militar. Compreendemos que no Pará poucos os estudos sobre os governos militares e quase inexistentes a ação destes governos, nas instituições públicas, por exemplo. Percebemos um debate interessante, e profícuo em relação à Guerrilha do Araguaia, mas muito poucos estudos em relação as instituições públicas e suas relações com os governos militares.  Nosso simpósio especificamente quer trazer para o debate a questão da Universidade enquanto lócus de uma intelectualidade, ou seja, ela configurou-se como espaço de reflexão sobre a sociedade amazônica e brasileira buscando analisar a sua convivência com governos autoritários no período proposto. Entender a atuação dos movimentos sociais configurando-se como resistência aos governos militares seja no campo ou na cidade, dentro dos espaços públicos.


ST-2
Arte e sociedade no Pará contemporâneo
Proponentes
Prof. Dr. Antônio Maurício Dias da Costa (UFPA)
Prof. Msc. José Denis de Oliveira Bezerra (UEPA)
Ementa
O presente Simpósio Temático tem como objetivo apresentar pesquisas que tenham como foco a relação entre sociedade e produção artística no Pará ao longo do século XX. As manifestações artísticas estão conectadas às expressões culturais em geral, constituindo-se campos importantes para a compreensão de realidades sócio históricas. A produção artística interfere e/ou contribui na promoção das transformações sociais, ao mesmo tempo em que delas deriva. Neste campo de investigação, surgem alguns elementos de análise que se destacam: a relação entre as formas/estilos/escolas/manifestos e as mudanças culturais; o papel do artista na sociedade; o comportamento da crítica e do público relativo à repercussão das produções. Considerando-se a diversidade sociocultural da região Amazônica, é possível desenvolver reflexões promissoras sobre processos artísticos e culturais marcantes ocorridos neste contexto. Entre tantas manifestações, ter-se-ão como foco do debate visado as produções plásticas, teatrais e cinematográficas desenvolvidas no Pará contemporâneo e suas repercussões junto a diferentes segmentos da sociedade local. Tais produções são consideradas, nesta proposta, em suas interfaces com domínios eruditos, populares e massivos presentes na sociedade paraense dos séculos XX e XXI.


ST-3
As Leis nº 10.639/03 e 11.645/2008 e o Ensino de História
Proponentes
Prof.ª Dr.ª Wilma de Nazaré Baía Coelho (UFPA)
Prof.ª Msc. Stela Pojuci Ferreira de Morais (UNAMA)
Ementa
O presente simpósio temático tem como intuito estabelecer interlocução com pesquisadores e professores de História e áreas afins para a discussão sobre os avanços, percalços, subversão e experiências em torno das Leis nº. 10.639/03 e 11.645/2008 – que instituíram o ensino da história; cultura africana e afro-brasileira e indígena na educação básica – na sua primeira década de presença na realidade educacional brasileira. Pretendemos avaliar, debater os avanços e limites das ações e alcance das referidas leis na realidade escolar e acadêmica brasileira, esse Simpósio almeja compartilhar propostas e experiências construídas por professores-pesquisadores acerca da temática africana e afro-brasileira e indígena em diversos âmbitos e níveis: na Educação Básica, formação inicial e formação continuada.


ST-4
Biografia, política e memória na construção de narrativas históricas no cenário amazônico
Proponentes
Prof. Msc. Alan Christian de Souza Santos (SEDUC/Ananindeua)
Ementa
O estudo de trajetórias individuais tem possibilitado o surgimento de inúmeras reflexões no meio historiográfico acerca dos processos sociais e da própria construção das narrativas históricas. Reflexões que costumam evitar a formulação de “paisagens monolíticas do passado” e ponderar sobre os “fenômenos da lembrança e do esquecimento, seus significados, suportes, atores, disputas, mecanismos de cristalização e ocultamento”. Mas, nem sempre foi assim. Por algum tempo os historiadores não se importaram tanto com as contribuições do gênero biográfico e da história política e, em nome de um novo estatuto cientifico para a história, quiseram mesmo sepultar tais “espectros” do meio historiográfico. O movimento dos Annales que no inicio do século XX buscava renovar o ofício do historiador acabou liderando esse processo ao insistir maciça e desproporcionalmente na caracterização de uma história política imóvel e incapaz de renovações a fim de superar os modelos positivista e historicista. Geralmente apresentada como “factual, subjetivista, psicologizante, idealista”, essa história política parecia reunir ao entorno de si todos os defeitos que o movimento francês se interessava em combater. Todavia, ao contrário do que pensavam ou queriam admitir os primeiros historiadores ligados aos Annales, a história política estava em movimento e renovando os seus enfoques. Dessa maneira, foi possível chegar à noção de que o político não constitui um setor separado da prática social. Ao contrário, como observou Rémond, “liga-se por mil vínculos, por toda espécie de laços, a todos os outros aspectos da vida coletiva”. Por tabela, o gênero biográfico, antes pensado como complemento e corolário do circunstancial, supostamente preocupado em contar os feitos dos sujeitos notáveis e esquecer o papel das massas, pode também ser reabilitado no meio historiográfico. A crise dos paradigmas historiográficos das décadas de 70 e 80 abriu espaço para que se considerasse novamente o papel dos atores e suas contingências. “A explicação histórica cessava de se interessar pelas estruturas, para centrar suas análises sobre os indivíduos, suas paixões, constrangimentos e representações que pesavam sobre suas condutas”. Dessa maneira, o presente simpósio temático tem como proposta reunir pesquisadores e interessados nos estudos biográficos, autobiográficos e prosopográficos de sujeitos e grupos sociais do cenário amazônico e criar um espaço de troca de informações concernentes às teorias, metodologias e abordagens que podem ser empregadas na problematização e entendimento dos “lugares de memória” que suscitam o debate entre o individual e o coletivo, o público e o privado, as representações de si e do outro e sobre as formas concorrentes de se estar no mundo.


ST-5
Colonização e mundo atlântico
Proponentes
Prof. Dr. Rafael Chambouleyron (UFPA)
Prof. Dr. José Alves de Souza Júnior (UFPA)
Ementa
O objetivo deste Simpósio Temático é debater pesquisas que discutam a experiência colonial no mundo atlântico, em especial, na região amazônica. Serão aceitos trabalhos que versem sobre qualquer temática relacionada à colonização das Américas, entre os séculos XVI e XIX.


ST-6
Ensino de História, histórias do Ensino
Proponentes
Prof.ª Dr.ª Franciane Gama Lacerda (UFPA)
Prof. Msc. Geraldo Magella de Menezes Neto (FIBRA/SEMEC)
Ementa
Interessa a este Simpósio Temático pesquisas que versem sobre práticas docentes relacionadas ao ensino da disciplina história, ou que investiguem a história do ensino de história e dos sujeitos sociais envolvidos com esta experiência. Assim, o grupo receberá propostas de comunicação relativas a pesquisas que tenham como foco de análise o ensino de história abordando questões como formação de professores de história, os significados atribuídos à docência no passado e no presente na área de história, o uso de recursos didáticos nas aulas de história.


ST-7
Entre a Antiguidade e Medievo: memórias e resistências
Proponentes
Prof.ª Dr.ª Roberta Alexandrina da Silva (UFPA)
Prof. Msc. Renan Marques Birro (UNIFAP)
Prof. Dr. Douglas Mota Xavier de Lima (UFOPA).
Prof. Msc. Thiago de Azevedo Porto (UFPA)
Ementa
O objetivo deste simpósio temático é divulgar as pesquisas realizadas na área de História Antiga e Medieval promovendo o debate e a interação entre os especialistas da área (como historiadores e arqueólogos), cujos trabalhos com fontes de pesquisa diversificadas têm contribuído sobremaneira para o desenvolvimento dos estudos da Antiguidade e Medievos feitos no País. Propomos discutir as resistências que prefiguraram durante esses períodos Históricos, com o intuito de debater essas memórias esquecidas e apagadas através de abordagens teórico-metodológicas por meio de diálogos interdisciplinares, que possibilitem o debate a respeito das pesquisas realizadas e em andamento, assim como o apontamento das novas diretrizes e perspectivas para a produção científica futura.
A história, tal como se defende atualmente por um número significativo de historiadores, se define menos por um estudo do passado que por uma reflexão cada vez mais dinâmica sobre as relações entre passado e presente. Não se busca mais uma veracidade inquestionável, mas antes uma compreensão de como o passado, aquele vivido e sobrevivido em documentos e monumentos, rastros, sinais e mesmo lugares de memória se mostram ainda como espaços privilegiados de uma compreensão do presente. Nesse caso, o presente pode ser lido como tempo que se coloca ao historiador como processo, como dinâmica que a todo o momento sente, dentro de si, o deflagrar de um passado que convida à pesquisa porque exige respostas ao presente. Um passado que deixa emergir ressurgências de si, que impõem o repensar sobre memórias constituídas e vividas com uma intensidade política provocadora de ações e reações de grupos étnicos, religiosos, sexuais e acadêmicos nas suas defesas de direitos e deveres de memória.
É nessa perspectiva assinalada que a memória transita entre as razões do esquecimento e da justiça, sendo necessário, também, considerar a sua pertinência diante de questões políticas e morais. Assim, desde levantes durante o imperialismo romano - como na Judéia, Gália e Britânia -, até mesmo a repressão de uma ortodoxia religiosa pós-Constantina contra grupos de cristãos ditos heterodoxos e, passando, por movimentos heréticos durante a Idade Média Central, e muitos outros acontecimentos determinantes; temos um grande números de ‘memórias’ que na maioria das vezes foram esquecidas em prol de uma História ‘oficial’.
Mesmo sendo abrangente abordar as áreas de Antiga e Medieval temos um núcleo consistente no Norte do país que desenvolve pesquisas consistentes e vem contribuindo para transformar esses períodos históricos mais acessíveis.


ST-8
Escravidão e Abolição na Amazônia
Proponentes
Prof. Dr. José Maia Bezerra Neto (UFPA)
Prof. Msc. Luiz Carlos Laurindo Junior (UFOPA)
Ementa
Os estudos sobre a escravidão negra na região atualmente conhecida como Amazônia vêm sendo desenvolvidos desde meados do século XX e já resultaram em trabalhos hoje considerados clássicos. Nas décadas de 1980 e 1990, contudo, houve uma guinada historiográfica e, encabeçadas por historiadores e antropólogos das instituições de pesquisa da região – em diálogo com a historiografia produzida Brasil afora –, forjaram-se novas problematizações, gerando debates e trabalhos (entre monografias, artigos, dissertações e teses) sobre os mais diversos subtemas. Ao mesmo tempo, uma série de preceitos que até então engessavam as análises foram sendo paulatinamente desconstruídos, como a associação exclusivista entre Amazônia e extrativismo, entre a presença escrava e o modelo de plantation implementado principalmente no litoral brasileiro, a incompatibilidade entre escravidão e capitalismo, o suposto vazio africano predominante antes do surgimento da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e após a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, entre outros. Nesse sentido, organizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa da Escravidão e Abolicionismo na Amazônia (GEPEAM), este simpósio visa reunir as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos sobre a escravidão negra e o abolicionismo na região, abrindo-se para diferentes temáticas, recortes espaço-temporais e perspectivas de análise, especialmente às que se aproximarem das linhas de pesquisa do grupo: 1) Mundos do trabalho escravo na Amazônia; 2) Liberdade, alforrias e autonomia escrava; 3) Família, redes de parentesco e população escrava; 4) Escravidão urbana na Amazônia; 5) Escravidão e sertões na Amazônia; 6) Abolicionismos e Abolição na Amazônia.


ST-9
História ambiental, política e cidadania
Proponentes
Prof. Dr. Mauricio Silva de Souza (UFRO)
Ementa
Nos anos de 1970 a questão ambiental emergiu de um espaço secundário para ganhar protagonismo na esfera mundial. A criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, em 1972, pode ser citado como exemplo da emergente importância dada as questões que envolvem  ecologia, legislação, poluição, enfim, tudo que está relacionado ao meio ambiente. A popularidade da questão ambiental resultou em vários avanços e inflexões relacionados ao tema. No cenário mundial percebe-se uma importante relevância dada as questões climáticas que resultaram em instrumentos como o MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - inserido nas discussões do Protocolo de Kyoto. Por outro lado, a não assinatura do protocolo pelos Estados Unidos da América - EUA é referenciado, por alguns analistas, como exemplo de causa da inoperância do acordo de Kyoto. No âmbito nacional o tema também ganhou primazia. Sob a égide do governo ditatorial, os anos de 1960 foram marcantes na ocupação da Amazônia. Em 1966, o presidente Castelo Branco fala em “Integrar para não Entregar”. A política resultado dessa ideia “nacionalista” resultou no desflorestamento em larga escala no Norte do Brasil. Na década seguinte o desmatamento chegou a 14 milhões de hectares, esse fato chamou a atenção das Nações Unidas e de ambientalistas de todo o mundo que começaram a pressionar por ações menos nocivas ao meio ambiente. Assim, foram estabelecidos, no decorrer das últimas quatro décadas, projetos, programas e políticas públicas que resultaram numa legislação mais preocupada com as questões relacionada ao meio ambiente, assim como instituições, no âmbito governamental, privado e do terceiro setor, que miram fiscalizar e elaborar ações visando à mitigação e adaptação no que tange ao aquecimento global, mudanças climáticas e outras demandas relacionadas à questão ambiental.  Entre essas ações foram inseridos nos currículos de ensino fundamental, médio e superior, a educação ambiental - EA. Ao visar um trabalho interdisciplinar e transversal a EA objetiva sua incorporação em todas as áreas do saber. Isso está congruente com a resolução 96 da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano realizada em Estocolmo em 1972, como também com o Seminário sobre educação Ambiental de 1975, realizada pela UNESCO e o PNUMA, na qual foi aprovada a Carta de Belgrado que propõe à estruturação, em nível local, regional e global dos objetivos da EA. Nessa carta estão presentes as necessidades de formular conhecimentos que aprimore a relação com o meio ambiente, como também a concepção de cidadania. Dessa forma, a pesquisa em História Ambiental, ganhou musculatura em todo o mundo e, como não podia ser diferente, no Brasil, tornando-se imperioso sua presença nos debates sobre História.


ST-10
História do tempo presente no Pará e na Amazônia
Proponentes
Prof. Dr. Pere Petit (UFPA)
Prof.ª Dr.ª Idelma Santiago da Silva (UNIFESSPA)
Ementa
Os trabalhados a serem discutidos neste Simpósio estarão destinados a apresentar os resultados (parciais e/ou finais) de pesquisas que, através de diferentes recursos metodológicos e técnicas de pesquisa, focalizem o estudo das mudanças demográficas, sociais, culturais, políticas e econômicas (urbanas e rurais) na região amazônica no recorte Histórico que denominamos do Tempo Presente.


ST-11
História e Ensino de História: a produção de saberes na formação e na prática docente
Proponentes
Prof. Dr. Carlos Augusto Lima Ferreira (UEFS)
Prof.ª Dr.ª Maria Roseane Corrêa Pinto Lima (UFPA)
Ementa
Refletir sobre os conhecimentos que construímos coletivamente como profissionais de história, e em diálogo com outros campos de conhecimento e em diferentes espaços profissionais, é o objetivo deste simpósio temático. Consideramos que o saber histórico acadêmico é indissociável do saber histórico escolar e, ainda que tenham suas especificidades, as inter-relações entre ambos são estruturantes da formação inicial dos historiadores e implicam sobremaneira na nossa prática como professores/pesquisadores. Tratam-se de saberes constituídos em dimensão multirreferencial, sobretudo a partir do diálogo com a Educação. São muitas as temáticas abarcadas por este simpósio temático, dentre as quais: historiografia e o ensino de história; saberes históricos escolares na formação inicial do historiador; o ensino de história nos diversos níveis e modalidades de escolarização; história do ensino de história; currículo; relações étnico-raciais e políticas de equidade; livro didático e sua utilização; novas tecnologias da informação e comunicação no ensino de história; ensino de história local.


ST-12
História e Música Popular na Amazônia
Proponentes
Prof. Dr. Cleodir Moraes (UFPA)
Prof. Dr. Antônio Maurício da Costa Dias (UFPA)
Prof. Msc. Nélio Ribeiro Moreira (SEDUC/PA)
Ementa
Há algum tempo, os historiadores têm se mostrado bastante permeáveis à incorporação de novas linguagens ao estudo da História. Entre elas a música popular brasileira vem ganhando espaço como objeto ou fonte de pesquisa privilegiada, desdobrando-se em trabalhos que têm contribuído para afinar o entendimento das múltiplas interações entre os processos de produção, circulação e consumo da música popular e as pulsões socioculturais e econômicas a que eles se conectam historicamente. Muito já se falou, sob diversos ângulos, a respeito da música popular Brasil afora, particularmente em sua forma de canção: os compositores e as músicas consagradas no mainstream nacional, a inserção na indústria fonográfica, as temáticas privilegiadas, o sentido de resistência cultural e política em momentos cruciais da historia nacional etc. Partindo do suposto de que ela se expressou de forma bastante heterogênea por todo o território brasileiro, desde o final do século XIX até os tempos atuais, envolvendo ritmos, instrumentos e os personagens mais diversos, entre compositores, intérpretes, produtores musicais, gravadores, distribuidoras de discos e público, configurando-se como um produto cultural polifônico e polissêmico que se prestar a uma variedade de abordagens no campo das humanidades de âmbito nacional e local. Por esse motivo, este simpósio temático não tem outro objetivo senão o de estabelecer um canal de diálogo entre os pesquisadores que têm a música popular como fonte e/ou objeto de investigação. Pretende se tornar um espaço de caráter multidisciplinar, no qual poderão aceitas as contribuições resultantes de pesquisas documentais, fonográficas, biográficas, teóricas ou metodológicas, consolidadas ou em andamento, vindas não apenas do campo historiográfico, mas também de outras áreas do conhecimento, como da Antropologia, da Sociologia, da Literatura, da Musicologia.


ST-13
História Indígena e do Indigenismo
Proponentes
Prof. Msc. Décio Guzmán (UFPA)
Ementa
No vale Pan-amazônico, as sociedades nativas que aí habitavam passaram por radicais transformações após a chegada dos europeus. Entre os séculos XVI e XX, os processos de ocidentalização, evangelização, mundialização, urbanização, mestiçagem além de guerras, escravidão e epidemias, modificaram para sempre o modo de vida e a organização destas sociedades. Este Simpósio visa apresentar varias contribuições acadêmicas baseadas em investigações recentes, com objetivo de refletir sobre estas transformações e colocar em debate as mais recentes pesquisas históricas sobre os fenômenos que afetaram as sociedades indígenas amazônicas assim como a resposta delas a eles.


ST-14
Metodologias do Ensino de História: novos olhares, outras perspectivas
Proponentes
Prof. Msc. Diego Marinho de Gois (UFOPA)
Ementa
A presente proposta tem por objetivo discutir o Ensino de História na contemporaneidade, tendo como especificidade as novas propostas metodológicas, entrando em contato com a reflexão sobre a formação do docente de História em conjunto com o (re)conhecimento da realidade específica da educação em suas diversas modalidades: Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos, Superior. Nesta óptica, a proposta, visa eleger questões múltiplas relacionadas ao trabalho do novo professor, na sociedade atual, o qual requer um dialogo com as novas linguagens, como: cultura material, patrimônio, memória, museus, literatura, livro didático, dentre outros, como procedimentos metodológicos, que visa capacitar os alunos da licenciatura e os professores de História, na elaboração de trabalhos necessários para a renovação desse ensino, relacionando temas transversais e presando pela interdisciplinaridade. Este simpósio terá, pois, como objetivo principal reunir pesquisadores interessados nos novos saberes educacionais a serviço da iniciação e da continuidade da formação docente, entre teoria e prática.


ST-15
Militares, poder e sociedade na Amazônia
Proponentes
Prof. Dr. William Gaia Farias (UFPA)
Ementa
A relação entre militares, poder e sociedade na Amazônia deve ser percebida pelo ângulo das experiências sociais vivenciadas nesta região desde o início do processo de colonização portuguesa até o tempo presente. Na perspectiva de impulsionar e conhecer estudos, com diferentes recortes cronológicos e tipos de abordagens voltadas a repensar as relações entre militares, poder e sociedade, esse Simpósio apresenta a proposta de realizar um exercício voltado ao refinamento do conhecimento das relações mantidas pelos militares e assim compreender o processo de formação das instituições armadas. Isto porque considera-se que o estudo sobre o referido seguimento social implica também em questões do campo da história das instituições, dos grupos étnicos, da infância, da pobreza, das elites políticas, das guerras e revoluções, da modernização tecnológica, dentre outros campos. Ou seja, significa uma ousada investida em um labirinto a ser desvendado. É exatamente por isso que a opção em estudar diferentes corporações militares requer atenção voltada a algumas questões significativas acerca da atuação dos militares e suas relações com o conjunto das sociedades: Amazônicas, neste caso.



ST-16
Repensando a Ditadura Militar brasileira através dos arquivos
Proponentes
Prof.ª Dr.ª Monica Piccolo Almeida (UEMA)
Ementa
Dando continuidade às discussões que foram iniciadas no em 2013, no XXVII Simpósio Nacional de História, o objetivo central desse Simpósio é reunir pesquisas que tenham como base de investigação não só a documentação produzida e recém liberada dos arquivos de repressão do Estado, como o DOPS, por exemplo, mas também os estudos que busquem investigar os fundamentos da Ditadura Militar brasileira a partir de novas fontes, como cinema, música, jornais e documentários. Pretende-se assim ampliar as discussões entre pesquisadores que buscam resgatar as especificidades locais durante o período de vigência da Ditadura Militar no Brasil. Em sintonia com essa pluralidade documental que tem sustentado novas interpretações e promovido a emergência de estudos que recuperem as especificidades locais, construindo assim análises que vão além daquelas que até então são produzidas nos grandes centros e nacionalizadas para todo o país, serão bem vindo nesse Simpósio trabalhos que utilizem esse novo arcabouço documental para (re)pensar temáticas como a atuação local dos aparelhos de repressão, as especificidades da política econômica, os movimentos políticos e culturais de resistência, a dinâmica política local em relação com as orientações nacionais, entre outras.


ST-17
Ruralidades amazônicas: relações, conflitos e movimentos sociais
Proponentes
Prof. Dr. Francivaldo Alves Nunes (UFPA)
Prof.ª Dr.ª Eliana Ramos Ferreira (UFPA)
Prof.ª Msc. Iane Maria da Silva Batista (UFPA)
Ementa
Os estudos mais recentes relacionados à história rural no Brasil e na Amazônia revelam marcas profundas do processo histórico de povoamento do território, o que implica em relações sociais conflitivas e diversificadas; modos de vida e sociabilidades; memórias acerca de experiências de ocupação da terra, das formas de educação e do trabalho rural; disputas judiciais, e para além do alcance dos tribunais, pela posse da terra de pequenos posseiros; disputas de trabalhadores(as) rurais por direitos trabalhistas; formas individuais e coletivas de luta pela terra e movimentos contra a construção de usinas hidrelétricas e agronegócio, bem como modos diversos de conceber a posse, o uso e as relações com a terra e o meio ambiente. A partir deste universo rural plural, desigual e conflitivo, este simpósio temático, acolhe artigos sobre questões situadas em diferentes tempos históricos e espaços sociais e com perspectivas teóricas, fontes e abordagens diversas que apontam para a compreensão da realidade agrária na Amazônia.



            ST-18
       Mundos do trabalho: história e Memória
       Proponentes
      Prof. Msc. Thiago Broni de Mesquita (UFRJ) 
      Prof.ª Dr.ª Edilza Joana Oliveira Fontes (UFPA)
      Ementa
     Debater temas referentes à história social do trabalho é o objetivo deste Simpósio Temático. Fruto dos esforços coletivos de historiadores que investigam diversas temporalidades e recortes espaciais e sociais, em profícuo diálogo com outros profissionais e colaboração interdisciplinar, essa área de estudos vem se alicerçando dentro e fora do país, congregando professores, pesquisadores, graduandos e pós-graduandos. Nosso propósito é que este seja um espaço em que possamos socializar nossas experiências de pesquisa e atuação profissional e, também, refletir criticamente sobre os rumos de nossos próprios trabalhos quanto aos sentidos e significados das histórias que (re)inventamos sobre a região amazônica e suas populações, em diferentes tempos. São muitas as temáticas abarcadas por este Simpósio Temático, dentre as quais: trabalhadores e as diversas formas de trabalho, negros e indígenas e os projetos de colonização, movimentos de trabalhadores, movimentos de mulheres, organização sindical e greves, trabalhadores e os partidos políticos, mundos da escravidão e do trabalho livre, relações entre escravos e senhores, relações entre trabalhadores e patrões, trabalhadores no campo e na cidade, imprensa e mobilizações populares, trabalhadores imigrantes, trabalhadores rurais e conflitos pela posse da terra, mercado de trabalho e racismo, memórias do trabalho, historiografia do trabalho.

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