Inscrições para apresentação de trabalho nos Simpósios Temáticos: 22/08 a
Simpósios Temáticos
Prezados associados e demais interessados. A seguir, apresentamos as ementas dos simpósios temáticos propostos. Antes de decidir por um dos simpósios temáticos, pedimos que considere algumas das questões a seguir:
- Os simpósios temáticos ocorrerão de modo simultâneo, entre 8h30 e 11h30, de forma que só é possível se inscrever em um deles. O objetivo é incentivar a discussão circunstanciada dos trabalhos inscritos, de modo a tornar as sessões dos simpósios algo mais que simples apresentação dos trabalhos. Nesse sentido, recomendamos que os inscritos acompanhem todas as sessões dos simpósios.
- Serão confirmados os simpósios que obtiverem, pelo menos, dez inscritos. Diante disso, os interessados poderão inscrever-se em até três simpósios temáticos, indicando a ordem de interesse no formulário de inscrição, que consta no lado direito do blog "links importantes" (preencha numericamente as opções no formulário: 1, 2 e 3). Com essa medida, garantiremos a transferência do inscrito para outro simpósio de seu interesse.
- Ao realizar a sua inscrição, não se esqueça de enviar o comprovante de pagamento da inscrição em anexo, digitalizado. Os graduados, pós-graduados, professores da Educação Básica e do Ensino Superior deverão, ainda, encaminhar o comprovante de pagamento da anuidade, também digitalizado. Os alunos de graduação não incorrem neste último quesito.
- Só receberão os certificados de participação aqueles que estiverem em dia com a anuidade e, no caso dos não associados, os que comprovarem, em caso de dúvida, o pagamento das inscrições.
- O pagamento da inscrição não será devolvido.
ST-1
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A Ditadura Civil-Militar e os governos militares na Amazônia:
movimentos sociais, instituições e intelectualidade
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Proponentes
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Prof.ª Dr.ª Edilza Joana Oliveira Fontes ) (UFPA)
Prof. Lic. Davison Hugo Rocha Alves (UERJ)
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Ementa
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Este
simpósio pretende debater as revisões historiográficas em relação aos
governos militares e a região amazônica, pretendendo reunir trabalhos que
debatem os movimentos sociais, as instituições e a intelectualidade paraense
pós-64, para entender a história política construída no Estado do Pará
durante os governos militares em relação as alianças e as resistências que ajudaram a construir uma imagem sobre o
regime civil-militar. Compreendemos que no Pará poucos os estudos sobre os
governos militares e quase inexistentes a ação destes governos, nas
instituições públicas, por exemplo. Percebemos um debate interessante, e
profícuo em relação à Guerrilha do Araguaia, mas muito poucos estudos em
relação as instituições públicas e suas relações com os governos militares. Nosso simpósio especificamente quer trazer
para o debate a questão da Universidade enquanto lócus de uma
intelectualidade, ou seja, ela configurou-se como espaço de reflexão sobre a
sociedade amazônica e brasileira buscando analisar a sua convivência com
governos autoritários no período proposto. Entender a atuação dos movimentos
sociais configurando-se como resistência aos governos militares seja no campo
ou na cidade, dentro dos espaços públicos.
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ST-2
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Arte e sociedade no Pará contemporâneo
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Proponentes
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Prof. Dr. Antônio Maurício Dias da Costa (UFPA)
Prof. Msc. José Denis de Oliveira Bezerra (UEPA)
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Ementa
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O
presente Simpósio Temático tem como objetivo apresentar pesquisas que tenham
como foco a relação entre sociedade e produção artística no Pará ao longo do
século XX. As manifestações artísticas estão conectadas às expressões
culturais em geral, constituindo-se campos importantes para a compreensão de
realidades sócio históricas. A produção artística interfere e/ou contribui na
promoção das transformações sociais, ao mesmo tempo em que delas deriva.
Neste campo de investigação, surgem alguns elementos de análise que se
destacam: a relação entre as formas/estilos/escolas/manifestos e as mudanças
culturais; o papel do artista na sociedade; o comportamento da crítica e do
público relativo à repercussão das produções. Considerando-se a diversidade
sociocultural da região Amazônica, é possível desenvolver reflexões
promissoras sobre processos artísticos e culturais marcantes ocorridos neste
contexto. Entre tantas manifestações, ter-se-ão como foco do debate visado as
produções plásticas, teatrais e cinematográficas desenvolvidas no Pará
contemporâneo e suas repercussões junto a diferentes segmentos da sociedade
local. Tais produções são consideradas, nesta proposta, em suas interfaces
com domínios eruditos, populares e massivos presentes na sociedade paraense
dos séculos XX e XXI.
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ST-3
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As Leis nº 10.639/03 e 11.645/2008 e o Ensino de História
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Proponentes
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Prof.ª Dr.ª Wilma de Nazaré Baía Coelho (UFPA)
Prof.ª Msc. Stela Pojuci Ferreira de Morais
(UNAMA)
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Ementa
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O
presente simpósio temático tem como intuito estabelecer interlocução com
pesquisadores e professores de História e áreas afins para a discussão sobre
os avanços, percalços, subversão e experiências em torno das Leis nº.
10.639/03 e 11.645/2008 – que instituíram o ensino da história; cultura africana
e afro-brasileira e indígena na educação básica – na sua primeira década de
presença na realidade educacional brasileira. Pretendemos avaliar, debater os
avanços e limites das ações e alcance das referidas leis na realidade escolar
e acadêmica brasileira, esse Simpósio almeja compartilhar propostas e
experiências construídas por professores-pesquisadores acerca da temática
africana e afro-brasileira e indígena em diversos âmbitos e níveis: na
Educação Básica, formação inicial e formação continuada.
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ST-4
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Biografia, política e memória na construção de narrativas
históricas no cenário amazônico
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Proponentes
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Prof. Msc. Alan Christian de Souza Santos (SEDUC/Ananindeua)
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Ementa
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O
estudo de trajetórias individuais tem possibilitado o surgimento de inúmeras
reflexões no meio historiográfico acerca dos processos sociais e da própria
construção das narrativas históricas. Reflexões que costumam evitar a
formulação de “paisagens monolíticas do passado” e ponderar sobre os
“fenômenos da lembrança e do esquecimento, seus significados, suportes,
atores, disputas, mecanismos de cristalização e ocultamento”. Mas, nem sempre
foi assim. Por algum tempo os historiadores não se importaram tanto com as
contribuições do gênero biográfico e da história política e, em nome de um
novo estatuto cientifico para a história, quiseram mesmo sepultar tais
“espectros” do meio historiográfico. O movimento dos Annales que no inicio do
século XX buscava renovar o ofício do historiador acabou liderando esse
processo ao insistir maciça e desproporcionalmente na caracterização de uma
história política imóvel e incapaz de renovações a fim de superar os modelos
positivista e historicista. Geralmente apresentada como “factual,
subjetivista, psicologizante, idealista”, essa história política parecia
reunir ao entorno de si todos os defeitos que o movimento francês se
interessava em combater. Todavia, ao contrário do que pensavam ou queriam
admitir os primeiros historiadores ligados aos Annales, a história política
estava em movimento e renovando os seus enfoques. Dessa maneira, foi possível
chegar à noção de que o político não constitui um setor separado da prática
social. Ao contrário, como observou Rémond, “liga-se por mil vínculos, por
toda espécie de laços, a todos os outros aspectos da vida coletiva”. Por
tabela, o gênero biográfico, antes pensado como complemento e corolário do
circunstancial, supostamente preocupado em contar os feitos dos sujeitos
notáveis e esquecer o papel das massas, pode também ser reabilitado no meio
historiográfico. A crise dos paradigmas historiográficos das décadas de 70 e
80 abriu espaço para que se considerasse novamente o papel dos atores e suas
contingências. “A explicação histórica cessava de se interessar pelas
estruturas, para centrar suas análises sobre os indivíduos, suas paixões,
constrangimentos e representações que pesavam sobre suas condutas”. Dessa
maneira, o presente simpósio temático tem como proposta reunir pesquisadores
e interessados nos estudos biográficos, autobiográficos e prosopográficos de
sujeitos e grupos sociais do cenário amazônico e criar um espaço de troca de
informações concernentes às teorias, metodologias e abordagens que podem ser
empregadas na problematização e entendimento dos “lugares de memória” que
suscitam o debate entre o individual e o coletivo, o público e o privado, as
representações de si e do outro e sobre as formas concorrentes de se estar no
mundo.
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ST-5
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Colonização e mundo atlântico
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Proponentes
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Prof. Dr.
Rafael Chambouleyron (UFPA)
Prof. Dr. José Alves de Souza Júnior (UFPA)
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Ementa
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O
objetivo deste Simpósio Temático é debater pesquisas que discutam a
experiência colonial no mundo atlântico, em especial, na região amazônica.
Serão aceitos trabalhos que versem sobre qualquer temática relacionada à
colonização das Américas, entre os séculos XVI e XIX.
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ST-6
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Ensino de História, histórias do Ensino
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Proponentes
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Prof.ª Dr.ª Franciane Gama Lacerda (UFPA)
Prof. Msc. Geraldo Magella de Menezes Neto
(FIBRA/SEMEC)
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Ementa
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Interessa
a este Simpósio Temático pesquisas que versem sobre práticas docentes
relacionadas ao ensino da disciplina história, ou que investiguem a história
do ensino de história e dos sujeitos sociais envolvidos com esta experiência.
Assim, o grupo receberá propostas de comunicação relativas a pesquisas que
tenham como foco de análise o ensino de história abordando questões como
formação de professores de história, os significados atribuídos à docência no
passado e no presente na área de história, o uso de recursos didáticos nas
aulas de história.
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ST-7
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Entre a Antiguidade e Medievo: memórias e resistências
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Proponentes
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Prof.ª Dr.ª Roberta Alexandrina da Silva (UFPA)
Prof. Msc. Renan Marques Birro (UNIFAP)
Prof. Dr. Douglas Mota Xavier de Lima (UFOPA).
Prof. Msc. Thiago de Azevedo Porto (UFPA) |
Ementa
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O
objetivo deste simpósio temático é divulgar as pesquisas realizadas na área
de História Antiga e Medieval promovendo o debate e a interação entre os
especialistas da área (como historiadores e arqueólogos), cujos trabalhos com
fontes de pesquisa diversificadas têm contribuído sobremaneira para o
desenvolvimento dos estudos da Antiguidade e Medievos feitos no País.
Propomos discutir as resistências que prefiguraram durante esses períodos
Históricos, com o intuito de debater essas memórias esquecidas e apagadas
através de abordagens teórico-metodológicas por meio de diálogos
interdisciplinares, que possibilitem o debate a respeito das pesquisas
realizadas e em andamento, assim como o apontamento das novas diretrizes e
perspectivas para a produção científica futura.
A
história, tal como se defende atualmente por um número significativo de
historiadores, se define menos por um estudo do passado que por uma reflexão
cada vez mais dinâmica sobre as relações entre passado e presente. Não se
busca mais uma veracidade inquestionável, mas antes uma compreensão de como o
passado, aquele vivido e sobrevivido em documentos e monumentos, rastros,
sinais e mesmo lugares de memória se mostram ainda como espaços privilegiados
de uma compreensão do presente. Nesse caso, o presente pode ser lido como
tempo que se coloca ao historiador como processo, como dinâmica que a todo o
momento sente, dentro de si, o deflagrar de um passado que convida à pesquisa
porque exige respostas ao presente. Um passado que deixa emergir ressurgências
de si, que impõem o repensar sobre memórias constituídas e vividas com uma
intensidade política provocadora de ações e reações de grupos étnicos,
religiosos, sexuais e acadêmicos nas suas defesas de direitos e deveres de
memória.
É
nessa perspectiva assinalada que a memória transita entre as razões do
esquecimento e da justiça, sendo necessário, também, considerar a sua
pertinência diante de questões políticas e morais. Assim, desde levantes
durante o imperialismo romano - como na Judéia, Gália e Britânia -, até mesmo
a repressão de uma ortodoxia religiosa pós-Constantina contra grupos de
cristãos ditos heterodoxos e, passando, por movimentos heréticos durante a
Idade Média Central, e muitos outros acontecimentos determinantes; temos um
grande números de ‘memórias’ que na maioria das vezes foram esquecidas em
prol de uma História ‘oficial’.
Mesmo
sendo abrangente abordar as áreas de Antiga e Medieval temos um núcleo
consistente no Norte do país que desenvolve pesquisas consistentes e vem
contribuindo para transformar esses períodos históricos mais acessíveis.
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ST-8
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Escravidão e Abolição na Amazônia
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Proponentes
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Prof. Dr. José Maia Bezerra Neto (UFPA)
Prof. Msc. Luiz Carlos Laurindo Junior (UFOPA)
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Ementa
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Os estudos sobre a escravidão negra na região
atualmente conhecida como Amazônia vêm sendo desenvolvidos desde meados do
século XX e já resultaram em trabalhos hoje considerados clássicos. Nas
décadas de 1980 e 1990, contudo, houve uma guinada historiográfica e,
encabeçadas por historiadores e antropólogos das instituições de pesquisa da
região – em diálogo com a historiografia produzida Brasil afora –,
forjaram-se novas problematizações, gerando debates e trabalhos (entre
monografias, artigos, dissertações e teses) sobre os mais diversos subtemas.
Ao mesmo tempo, uma série de preceitos que até então engessavam as análises
foram sendo paulatinamente desconstruídos, como a associação exclusivista
entre Amazônia e extrativismo, entre a presença escrava e o modelo de plantation implementado principalmente
no litoral brasileiro, a incompatibilidade entre escravidão e capitalismo, o
suposto vazio africano predominante antes do surgimento da Companhia Geral de
Comércio do Grão-Pará e Maranhão e após a promulgação da Lei Eusébio de
Queirós, entre outros. Nesse sentido, organizado pelo Grupo de Estudo e
Pesquisa da Escravidão e Abolicionismo na Amazônia (GEPEAM), este simpósio
visa reunir as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos sobre a
escravidão negra e o abolicionismo na região, abrindo-se para diferentes
temáticas, recortes espaço-temporais e perspectivas de análise, especialmente
às que se aproximarem das linhas de pesquisa do grupo:
1) Mundos do trabalho escravo na Amazônia; 2) Liberdade, alforrias e
autonomia escrava; 3) Família, redes de parentesco e população escrava; 4) Escravidão
urbana na Amazônia; 5) Escravidão e sertões na Amazônia; 6) Abolicionismos e Abolição na Amazônia.
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ST-9
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História ambiental, política e cidadania
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Proponentes
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Prof. Dr. Mauricio Silva de Souza (UFRO)
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Ementa
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Nos
anos de 1970 a questão ambiental emergiu de um espaço secundário para ganhar
protagonismo na esfera mundial. A criação do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente – PNUMA, em 1972, pode ser citado como exemplo da emergente
importância dada as questões que envolvem
ecologia, legislação, poluição, enfim, tudo que está relacionado ao
meio ambiente. A popularidade da questão ambiental resultou em vários avanços
e inflexões relacionados ao tema. No cenário mundial percebe-se uma
importante relevância dada as questões climáticas que resultaram em
instrumentos como o MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - inserido nas
discussões do Protocolo de Kyoto. Por outro lado, a não assinatura do
protocolo pelos Estados Unidos da América - EUA é referenciado, por alguns
analistas, como exemplo de causa da inoperância do acordo de Kyoto. No âmbito
nacional o tema também ganhou primazia. Sob a égide do governo ditatorial, os
anos de 1960 foram marcantes na ocupação da Amazônia. Em 1966, o presidente
Castelo Branco fala em “Integrar para não Entregar”. A política resultado
dessa ideia “nacionalista” resultou no desflorestamento em larga escala no
Norte do Brasil. Na década seguinte o desmatamento chegou a 14 milhões de
hectares, esse fato chamou a atenção das Nações Unidas e de ambientalistas de
todo o mundo que começaram a pressionar por ações menos nocivas ao meio
ambiente. Assim, foram estabelecidos, no decorrer das últimas quatro décadas,
projetos, programas e políticas públicas que resultaram numa legislação mais
preocupada com as questões relacionada ao meio ambiente, assim como
instituições, no âmbito governamental, privado e do terceiro setor, que miram
fiscalizar e elaborar ações visando à mitigação e adaptação no que tange ao
aquecimento global, mudanças climáticas e outras demandas relacionadas à
questão ambiental. Entre essas ações
foram inseridos nos currículos de ensino fundamental, médio e superior, a
educação ambiental - EA. Ao visar um trabalho interdisciplinar e transversal
a EA objetiva sua incorporação em todas as áreas do saber. Isso está
congruente com a resolução 96 da Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente Humano realizada em Estocolmo em 1972, como também com o Seminário
sobre educação Ambiental de 1975, realizada pela UNESCO e o PNUMA, na qual
foi aprovada a Carta de Belgrado que propõe à estruturação, em nível local,
regional e global dos objetivos da EA. Nessa carta estão presentes as
necessidades de formular conhecimentos que aprimore a relação com o meio
ambiente, como também a concepção de cidadania. Dessa forma, a pesquisa em
História Ambiental, ganhou musculatura em todo o mundo e, como não podia ser
diferente, no Brasil, tornando-se imperioso sua presença nos debates sobre
História.
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ST-10
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História do tempo presente no Pará e na Amazônia
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Proponentes
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Prof. Dr. Pere Petit (UFPA)
Prof.ª Dr.ª Idelma Santiago da Silva (UNIFESSPA)
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Ementa
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Os
trabalhados a serem discutidos neste Simpósio estarão destinados a apresentar
os resultados (parciais e/ou finais) de pesquisas que, através de diferentes
recursos metodológicos e técnicas de pesquisa, focalizem o estudo das
mudanças demográficas, sociais, culturais, políticas e econômicas (urbanas e
rurais) na região amazônica no recorte Histórico que denominamos do Tempo
Presente.
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ST-11
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História e Ensino de História: a produção de saberes na
formação e na prática docente
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Proponentes
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Prof. Dr. Carlos Augusto Lima Ferreira (UEFS)
Prof.ª Dr.ª Maria Roseane Corrêa Pinto Lima
(UFPA)
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Ementa
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Refletir
sobre os conhecimentos que construímos coletivamente como profissionais de
história, e em diálogo com outros campos de conhecimento e em diferentes
espaços profissionais, é o objetivo deste simpósio temático. Consideramos que
o saber histórico acadêmico é indissociável do saber histórico escolar e,
ainda que tenham suas especificidades, as inter-relações entre ambos são
estruturantes da formação inicial dos historiadores e implicam sobremaneira
na nossa prática como professores/pesquisadores. Tratam-se de saberes
constituídos em dimensão multirreferencial, sobretudo a partir do diálogo com
a Educação. São muitas as temáticas abarcadas por este simpósio temático,
dentre as quais: historiografia e o ensino de história; saberes históricos
escolares na formação inicial do historiador; o ensino de história nos
diversos níveis e modalidades de escolarização; história do ensino de
história; currículo; relações étnico-raciais e políticas de equidade; livro
didático e sua utilização; novas tecnologias da informação e comunicação no
ensino de história; ensino de história local.
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ST-12
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História e Música Popular na Amazônia
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Proponentes
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Prof. Dr. Cleodir Moraes (UFPA)
Prof. Dr. Antônio Maurício da Costa Dias (UFPA)
Prof. Msc. Nélio Ribeiro Moreira (SEDUC/PA)
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Ementa
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Há
algum tempo, os historiadores têm se mostrado bastante permeáveis à
incorporação de novas linguagens ao estudo da História. Entre elas a música
popular brasileira vem ganhando espaço como objeto ou fonte de pesquisa
privilegiada, desdobrando-se em trabalhos que têm contribuído para afinar o
entendimento das múltiplas interações entre os processos de produção,
circulação e consumo da música popular e as pulsões socioculturais e
econômicas a que eles se conectam historicamente. Muito já se falou, sob diversos
ângulos, a respeito da música popular Brasil afora, particularmente em sua
forma de canção: os compositores e as músicas consagradas no mainstream
nacional, a inserção na indústria fonográfica, as temáticas privilegiadas, o
sentido de resistência cultural e política em momentos cruciais da historia
nacional etc. Partindo do suposto de que ela se expressou de forma bastante
heterogênea por todo o território brasileiro, desde o final do século XIX até
os tempos atuais, envolvendo ritmos, instrumentos e os personagens mais
diversos, entre compositores, intérpretes, produtores musicais, gravadores,
distribuidoras de discos e público, configurando-se como um produto cultural
polifônico e polissêmico que se prestar a uma variedade de abordagens no
campo das humanidades de âmbito nacional e local. Por esse motivo, este
simpósio temático não tem outro objetivo senão o de estabelecer um canal de
diálogo entre os pesquisadores que têm a música popular como fonte e/ou
objeto de investigação. Pretende se tornar um espaço de caráter
multidisciplinar, no qual poderão aceitas as contribuições resultantes de
pesquisas documentais, fonográficas, biográficas, teóricas ou metodológicas,
consolidadas ou em andamento, vindas não apenas do campo historiográfico, mas
também de outras áreas do conhecimento, como da Antropologia, da Sociologia,
da Literatura, da Musicologia.
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ST-13
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História Indígena e do Indigenismo
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Proponentes
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Prof. Msc. Décio Guzmán (UFPA)
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Ementa
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No vale Pan-amazônico, as sociedades nativas que
aí habitavam passaram por radicais transformações após a chegada dos
europeus. Entre os séculos XVI e XX, os processos de ocidentalização,
evangelização, mundialização, urbanização, mestiçagem além de guerras,
escravidão e epidemias, modificaram para sempre o modo de vida e a
organização destas sociedades. Este Simpósio visa apresentar varias
contribuições acadêmicas baseadas em investigações recentes, com objetivo de
refletir sobre estas transformações e colocar em debate as mais recentes
pesquisas históricas sobre os fenômenos que afetaram as sociedades indígenas
amazônicas assim como a resposta delas a eles.
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ST-14
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Metodologias do Ensino de História: novos olhares, outras
perspectivas
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Proponentes
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Prof. Msc.
Diego Marinho de Gois (UFOPA)
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Ementa
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A
presente proposta tem por objetivo discutir o Ensino de História na
contemporaneidade, tendo como especificidade as novas propostas
metodológicas, entrando em contato com a reflexão sobre a formação do docente
de História em conjunto com o (re)conhecimento da realidade específica da
educação em suas diversas modalidades: Fundamental, Médio, Educação de Jovens
e Adultos, Superior. Nesta óptica, a proposta, visa eleger questões múltiplas
relacionadas ao trabalho do novo professor, na sociedade atual, o qual requer
um dialogo com as novas linguagens, como: cultura material, patrimônio,
memória, museus, literatura, livro didático, dentre outros, como
procedimentos metodológicos, que visa capacitar os alunos da licenciatura e
os professores de História, na elaboração de trabalhos necessários para a
renovação desse ensino, relacionando temas transversais e presando pela
interdisciplinaridade. Este simpósio terá, pois, como objetivo principal
reunir pesquisadores interessados nos novos saberes educacionais a serviço da
iniciação e da continuidade da formação docente, entre teoria e prática.
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ST-15
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Militares, poder e sociedade na Amazônia
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Proponentes
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Prof. Dr. William Gaia Farias (UFPA)
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Ementa
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A
relação entre militares, poder e sociedade na Amazônia deve ser percebida
pelo ângulo das experiências sociais vivenciadas nesta região desde o início
do processo de colonização portuguesa até o tempo presente. Na perspectiva de
impulsionar e conhecer estudos, com diferentes recortes cronológicos e tipos
de abordagens voltadas a repensar as relações entre militares, poder e
sociedade, esse Simpósio apresenta a proposta de realizar um exercício
voltado ao refinamento do conhecimento das relações mantidas pelos militares
e assim compreender o processo de formação das instituições armadas. Isto
porque considera-se que o estudo sobre o referido seguimento social implica
também em questões do campo da história das instituições, dos grupos étnicos,
da infância, da pobreza, das elites políticas, das guerras e revoluções, da
modernização tecnológica, dentre outros campos. Ou seja, significa uma ousada
investida em um labirinto a ser desvendado. É exatamente por isso que a opção
em estudar diferentes corporações militares requer atenção voltada a algumas
questões significativas acerca da atuação dos militares e suas relações com o
conjunto das sociedades: Amazônicas, neste caso.
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ST-16
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Repensando a Ditadura Militar brasileira através dos arquivos
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Proponentes
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Prof.ª Dr.ª Monica Piccolo Almeida (UEMA)
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Ementa
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Dando continuidade às discussões que foram
iniciadas no em 2013, no XXVII Simpósio Nacional de História, o objetivo
central desse Simpósio é reunir pesquisas que tenham como base de
investigação não só a documentação produzida e recém liberada dos arquivos de
repressão do Estado, como o DOPS, por exemplo, mas também os estudos que
busquem investigar os fundamentos da Ditadura Militar brasileira a partir de
novas fontes, como cinema, música, jornais e documentários. Pretende-se assim
ampliar as discussões entre pesquisadores que buscam resgatar as
especificidades locais durante o período de vigência da Ditadura Militar no
Brasil. Em sintonia com essa pluralidade documental que tem sustentado novas
interpretações e promovido a emergência de estudos que recuperem as
especificidades locais, construindo assim análises que vão além daquelas que
até então são produzidas nos grandes centros e nacionalizadas para todo o
país, serão bem vindo nesse Simpósio trabalhos que utilizem esse novo
arcabouço documental para (re)pensar temáticas como a atuação local dos
aparelhos de repressão, as especificidades da política econômica, os
movimentos políticos e culturais de resistência, a dinâmica política local em
relação com as orientações nacionais, entre outras.
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ST-17
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Ruralidades amazônicas: relações, conflitos e movimentos
sociais
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Proponentes
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Prof. Dr.
Francivaldo Alves Nunes (UFPA)
Prof.ª Dr.ª Eliana Ramos Ferreira (UFPA)
Prof.ª Msc. Iane Maria da Silva Batista (UFPA)
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Ementa
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Os
estudos mais recentes relacionados à história rural no Brasil e na Amazônia
revelam marcas profundas do processo histórico de povoamento do território, o
que implica em relações sociais conflitivas e diversificadas; modos de vida e
sociabilidades; memórias acerca de experiências de ocupação da terra, das
formas de educação e do trabalho rural; disputas judiciais, e para além do
alcance dos tribunais, pela posse da terra de pequenos posseiros; disputas de
trabalhadores(as) rurais por direitos trabalhistas; formas individuais e
coletivas de luta pela terra e movimentos contra a construção de usinas
hidrelétricas e agronegócio, bem como modos diversos de conceber a posse, o
uso e as relações com a terra e o meio ambiente. A partir deste universo
rural plural, desigual e conflitivo, este simpósio temático, acolhe artigos
sobre questões situadas em diferentes tempos históricos e espaços sociais e
com perspectivas teóricas, fontes e abordagens diversas que apontam para a
compreensão da realidade agrária na Amazônia.
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ST-18
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Mundos do trabalho: história e Memória
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Proponentes
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Prof. Msc. Thiago Broni de Mesquita (UFRJ)
Prof.ª Dr.ª Edilza Joana Oliveira Fontes (UFPA)
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Ementa
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Debater temas referentes à história social do
trabalho é o objetivo deste Simpósio Temático. Fruto dos esforços coletivos
de historiadores que investigam diversas temporalidades e recortes espaciais
e sociais, em profícuo diálogo com outros profissionais e colaboração
interdisciplinar, essa área de estudos vem se alicerçando dentro e fora do
país, congregando professores, pesquisadores, graduandos e pós-graduandos. Nosso
propósito é que este seja um espaço em que possamos socializar nossas
experiências de pesquisa e atuação profissional e, também, refletir
criticamente sobre os rumos de nossos próprios trabalhos quanto aos sentidos
e significados das histórias que (re)inventamos sobre a região amazônica e
suas populações, em diferentes tempos. São muitas as temáticas abarcadas por
este Simpósio Temático, dentre as quais: trabalhadores e as diversas formas
de trabalho, negros e indígenas e os projetos de colonização, movimentos de
trabalhadores, movimentos de mulheres, organização sindical e greves,
trabalhadores e os partidos políticos, mundos da escravidão e do trabalho
livre, relações entre escravos e senhores, relações entre trabalhadores e
patrões, trabalhadores no campo e na cidade, imprensa e mobilizações
populares, trabalhadores imigrantes, trabalhadores rurais e conflitos pela
posse da terra, mercado de trabalho e racismo, memórias do trabalho,
historiografia do trabalho.
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